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quarta-feira, 30 de março de 2011

Mc 7, 31-37

Evangelho Comentado
TUDO O FEZ BEM!

31 Jesus saiu de novo da região de Tiro, passou por Sidônia e continuou até o mar da Galiléia, atravessando a região da Decápole. 32 Levaram então a Jesus um homem surdo e que falava com dificuldade, e pediram que Jesus pusesse a mão sobre ele. 33 Jesus se afastou com o homem para longe da multidão; em seguida pôs os dedos no ouvido do homem, cuspiu e com a sua saliva tocou a língua dele. 34 Depois olhou para o céu, suspirou e disse: «Efatá!», que quer dizer: «Abra-se!» 35 Imediatamente os ouvidos do homem se abriram, sua língua se soltou e ele começou a falar sem dificuldade. 36 Jesus recomendou com insistência que não contassem nada a ninguém. No entanto, quanto mais ele recomendava, mais eles pregavam. 37 Estavam muito impressionados e diziam: «Jesus faz bem todas as coisas. Faz os surdos ouvir e os mudos falar.»

A presença da miséria em nosso mundo interpela a todo homem de boa vontade, tanto a crentes como não crentes. Continua sendo o grande escândalo da fé na bondade de Deus. Jesus lutou sem trégua contra tudo o que impede a felicidade do homem. Não fez uma revolução mágica e milagrosa que fizesse desaparecer todos os males de maneira instantânea. Introduziu, ao contrário, uma revolução silenciosa que foi dando frutos ao longo dos séculos. Trata-se de vencer o mal com o bem.
Para levar este projeto adiante, Jesus convidou um grupo de jovens aos quais formou como discípulos seus. Contagiou-lhes com sua paixão pela justiça e pelo Reino. Através de seus milagres, hoje escutamos a cura de um surdo-mudo, mostra-nos até que ponto Jesus sente-se tocado pelas misérias humanas e atua para curá-las. Isso faz as multidões exclamarem: “Tudo o fez bem!” (Mc. 7,31-37).
Frente ao sofrimento muitos se perguntam: “onde está Deus?” ou “o que eu fiz para que Deus me trate assim?” Ao invés de perder-nos em perguntas, com as quais tentamos justificar nossa falta de interesse para fazer o que se deve, precisamos pensar melhor e perguntar-nos: “o que eu posso fazer para aliviar esse sofrimento?” Trata-se de injetar constantemente o bem neste mundo coberto de males, colocar vida nestas realidades de morte. Na realidade, isso é o que Deus está fazendo incessantemente. Se o mundo não se afunda no caos, é porque Deus e os seus estão constantemente lutando para que exista a ordem e a felicidade. O Povo de Deus viveu com a confiança nessa utopia, de que Deus iria intervir imediatamente para mudar a situação do mundo (Is. 35,4-7). Os incrédulos dirão que são boas palavras, mas que o mundo continua sendo um desastre.
Nossos olhos e nossos ouvidos já estão condicionados e educados pelos meios de comunicação para descobrirem imediatamente os males. Não é ruim se este espírito crítico ajuda-nos a mudar as coisas. Diante de tanta miséria, nossos corações comovem-se e experimentam certa culpa. Infelizmente, às vezes, culpamos os demais e sentimo-nos impotentes para fazer algo. No final, ficamos tão tranquilos, esperando que as autoridades consertem o mundo.
O apóstolo São Tiago coloca-nos um caso concreto, no qual a fé cristã convida-nos a atuar para mudar as relações sociais (Ti. 2,1-5). No mundo, são os ricos que mandam e os que têm voz. Os pobres são silenciados e ignorados. Às vezes, infelizmente também, na Igreja, temos nos comportado assim e temos buscado o estar bem com os ricos. Para Jesus, ao contrário, os pobres foram os preferidos, porque eles eram os herdeiros do Reino. O caminho da Igreja passa pelos pobres. A opção preferencial pelos pobres, sem por isso excluir os ricos, implica uma conversão profunda de nossa maneira de pensar e de administrar os recursos eclesiais.
Que a celebração desta Eucaristia, faça-nos sensíveis aos pobres de nosso meio e leve-nos a trabalhar por um mundo mais justo e fraterno.              

sexta-feira, 25 de março de 2011

A Palavra precisa ser entendida, acolhida e retornada





Vejam que maravilha, que Deus se comunica!
A Palavra, quando vai, precisa ser entendida e acolhida e retornada. Este é um movimento fantástico. Então se eu falo com uma pessoa no ônibus, ele tem que me entender, tem que acolher e tem que dar a resposta. Agora, se Deus me fala, tenho que entender, tenho que acolher, tenho que corresponder.

quinta-feira, 24 de março de 2011

O anúncio da Palavra



Se vocês querem que a fé nasça numa pessoa, é pela Palavra de Deus e anunciando o fundamental, que é o Querigma. Isso é o que converte, mais que moralismos, mais que costumes: anunciar o Querigma. E se não aceitam, é que estão presos pelo pecado. É um força extraordinária [O Querigma] e sempre se recomenda o serviço e a humildade, senão não converte. O que converte é a vida e Deus se serve disso para tocar o coração. Por isso, comecem servindo, sendo humanos e chega o momento - solta o Querigma. Precisamos de salvação. Não estamos salvos; só em esperança. E só se salva quem aceita Cristo, implicita ou explicitamente. Sem Cristo ninguém entra no Pai, ninguém. Por isso muitos mulçumanos, judeus, hindus, ateus... se amam, se salvam em Cristo. E vai ser uma surpresa impressionante quando se encontrem...

A tribulação produz perseverança e paciência





A tribulação produz perseverança; a perseverança, paciência; e a paciência, esperança; e a esperança não decepciona, porque o Espírito de Deus foi-nos comunicado.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Vale a pena amar



Quando você acolhe o amor, quando você acolhe Deus, muitas vezes no próximo, sem saber, acontecem em você duas coisas: a primeira, que você é amável, tem valor. É convertido em diamante, sendo carvão.
E a segunda coisa que acontece é que Deus te permite fazer o mesmo: ser luz e força para os outros. Então, vale a pena amar!

domingo, 20 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Saudade

No dia 25 de janeiro passado, a Igreja Triunfante se alegrou em receber um filho santo, que sempre buscou viver a Palavra de Deus e que se dedicou a anunciá-la. A Igreja Peregrina ficou sem um de seus mais bravos e entusiastas servidores: deixou-nos o Pe. Jesus Bringas Trueba, aos 76 anos, após um período de enfermidade e sofrimento, porém, sem nunca perder a fortaleza de espírito, a serenidade, testemunhando sua fé e eterno ardor missionário. O texto que escreveu antes de deixar o Brasil, bem reflete sua disposição de ânimo frente à doença:

“Tudo na vida tem seu sentido, mas é preciso encontrá-lo. Este é um tempo de fechar, para que possa vir o crescimento. Durante esse tempo de doença, tive grandes transformações e experiências. Entrei mais vitalmente no mundo da dor. Isso me identificou um pouco mais com Cristo Sofredor e com a solidariedade daqueles que sofrem. O Senhor, entre outras graças, está me proporcionando a de experimentar a fragilidade e a dependência humana. A fragilidade do homem nos é revelada por Deus, que se faz criança, pobre, frágil e dependente, mas aberto ao infinito. Essa minha fragilidade foi sustentada pelo dom da Fortaleza.
Também, o Senhor me presenteou com o dom de entender e saborear a Sagrada Escritura. E, sobretudo, de vivenciar mais o significado da expressão: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo.
Quero agradecer, de verdade, tantas demonstrações de carinho, de ternura e amor. Além de vossas pessoas, experimentei o amor de Deus e Maria, amando-me em vocês.”

Dificilmente, alguém que o tenha encontrado, ficou indiferente a ele. Sua riqueza cultural, sua incessante busca de informação e imediato compartilhar, o brilho único no olhar, quando alguém entrava em sua sala – e ali sempre havia um livro, um texto, uma música para mostrar ou um jeito novo, que alguém descreveu, para confortar a alma, o coração e ampliar o entendimento – fizeram dele uma pessoa ímpar, pois toda sua sabedoria era acompanhada de grande humildade e de um amor imenso a Deus, a Maria e à Igreja.
Para os que conviveram com ele mais de perto, fica muito presente a sua energia e vigor, o tom da voz, as expressões de riso, a maneira simples como aprofundava os assuntos mais complicados, as famosas historinhas que iluminavam sempre um conteúdo mais difícil, seu carisma e dom missionário.
Ardoroso pregador, dizia que deveríamos ter o mesmo amor extremado pela Palavra, como temos pela Eucaristia: “Assim como temos muito cuidado de não profanar a Eucaristia e se cai um pedaço, recolhe-se com muito jeito, que não se perca pedaços da Escritura, para que não caia no chão. Na multiplicação dos pães sobraram doze cestos, que foram recolhidos para que nada se perdesse. Então, em cada missa, teríamos que falar: recolham os pedaços dos distraídos, dos ausentes no corpo e na alma; que não se perca nada – e guardem-nos para outra ocasião”.
Impossível não nos entristecermos com sua partida; contudo, a firme certeza de que sua ressurreição se completou e que já está face a face com o Pai, consola-nos o coração.
“O olho humano nunca viu o que Deus tem destinado àqueles que se fizeram um com o Cristo, nas dores e nas alegrias”.



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